A novela da renovação de Gabigol com o Flamengo ganha novos capítulos, e a decisão do clube carioca de recuar na negociação foi impulsionada por uma proposta financeira considerada exorbitante pelo atacante. O pedido de um aumento salarial de 50%, chegando a R$ 2 milhões, e um “bônus de permanência” ao longo de cinco anos foram os pontos cruciais que levaram o presidente Rodolfo Landim a vetar o acordo.
O contrato proposto por Gabriel Barbosa incluía duas parcelas a cada seis meses, de 2024 a 2028, totalizando um montante de R$ 54 milhões, quase 10 milhões de euros, configurando uma espécie de recompra. O elevado valor associado a premiações por títulos e solicitações adicionais, como um camarote particular no Maracanã, contribuíram para a decisão de recuo do Flamengo.
Fim do casamento entre Flamengo e Gabigol?
O presidente Landim, ciente do potencial risco financeiro, optou por não ceder diante das demandas consideradas excessivas, entendendo que o momento não justifica um investimento tão alto em um único jogador. Com o contrato vigente até o final de 2024, o camisa 10 fica livre para assinar com outro clube a partir do meio do próximo ano, intensificando o assédio de equipes interessadas.
A fase menos brilhante do atacante ao longo de 2023 não passou despercebida, mas isso não impediu que outros clubes, como o Corinthians, demonstrassem interesse em contar com seus serviços. A possível chegada de propostas do exterior durante o meio do ano adiciona uma camada de incerteza ao futuro de Gabigol, que se mantém como uma peça cobiçada no mercado da bola.
Novos ares no mercado da bola
O camisa 10 do Flamengo não é o único que pode deixar o clube na reabertura da janela de transferências. Éverton Ribeiro é outro exemplo de jogador multicampeão e que vem sendo cobiçado na Série A. O Cruzeiro cresce o olho em cima do meia-atacante e pode tentar uma investida. O atleta também foi citado no Botafogo e no São Paulo.