Leo Messi foi escolhido o melhor jogador do mundo, para a FIFA. Na eleição para o prêmio ‘The Best’, o astro argentino foi o mais votado por capitães, selecionadores, jornalistas e fãs, conquistando essa honra de ser o número um, pela sexta vez em sua carreira.
Após uma temporada que não acabou bem para o Barça, após a derrota com o Liverpool na semifinal da Champions, a verdade é que o argentino se destacou individualmente. Foi o melhor artilheiro de todas as Ligas europeias, da Champions, foi quem foi mais vezes escolhido o melhor jogador da partida, foi quem deu mais assistências, completou mais dribles, em uma temporada sensacional, a nível individual.
Antigo treinador de Messi não votou no argentino
Muitos reconheceram isso, mas para o treinador Gerardo ‘Tata’ Martino, que treinou Messi no Barça e na seleção argentina, ele não mereceu o prêmio. Aliás, Martino, que apareceu na votação como selecionador do México, não deu qualquer ponto para Messi.
Martino foi o único treinador argentino que não votou em Leo, sendo que Lionel Scaloni, Américo Gallego, Ricardo Gareca, Eduardo Berizzo e Héctor Cúper premiaram o compatriota com a maior pontuação, os cinco pontos.
Justificação surpreendente
As escolhas de Gerardo Martino foram por Virgil Van Dijk, Frenkie De Jong e Eden Hazard. O zagueiro holandês ficou mesmo na segunda posição, somente por detrás de Messi, ele que até foi considerado favorito. Van Dijk ganhou a Champions League com o Liverpool e não teria sido driblado a temporada toda, um registro impressionante para o zagueiro.
De Jong também esteve em destaque no Ajax e Eden Hazard foi o melhor de uma temporada difícil do Chelsea. Portanto, tirando a preferência por Van Dijk, as outras votações seriam sempre discutíveis.
Porém, a maior traição para Messi seria mesmo a explicação de Gerardo Martino. O treinador falou que “Leo Messi não teve o ano para estar entre os melhores”, uma declaração surpreendente sobre um jogador que atuou em um nível muito elevado e liderou várias estatísticas.