Promissor, jogador do São Paulo faleceu um dia após realizar sonho nos anos 90; era amado pelo treinador

Morte mudou os rumos do São Paulo e pode ter alterado história de alguns atletas.

O São Paulo Futebol Clube tem 93 anos de história, conquistou títulos importantes e revelou jogadores que fizeram sucesso na seleção brasileira em clubes da Europa. Em sua história, há diversos ídolos, o mais recente – e talvez o maior deles – é Rogério Ceni.

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O que poucos sabem é que a história do goleiro-artilheiro e hoje treinador poderia ter sido muito diferente no Tricolor. Isso porque Rogério Ceni tinha um concorrente à altura na disputa pela posição de goleiro: Alexandre.

Goleiro Alexandre perdeu a vida em trágico acidente

Alexandre Escobar Ferreira nasceu em Sorocaba, no dia 2 de janeiro de 1972. Aos 20 anos de idade, em 1992, ele brilhava no time do São Paulo e era o reserva imediato de Zetti. No dia 18 de julho daquele ano, depois de ter conquistado a Copa Libertadores da América, Alexandre morreu em acidente de carro.

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O goleiro bateu seu Kadett branco comprado no dia anterior a contragosto do pai na rodovia Castelo Branco. O relógio marcava 6h30 e ele, provavelmente, dormiu ao volante. Levado ao hospital, não resistiu aos ferimentos e morreu. Alexandre havia viajado para um sítio em São Roque, onde participou de festa com amigos.

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O que Rogério Ceni fala sobre Alexandre

Rogério Ceni é sincero ao admitir que sua carreira poderia ter sido outra, caso Alexandre não tivesse morrido. O hoje treinador afirmou em entrevista ao UOL no passado que Alexandre tinha velocidade de movimentos, excelente chute e Telê Santana adorava vê-lo jogador.

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O goleiro era um ano mais velho que Rogério Ceni. “Ocuparia a sua posição por muito tempo. Quem sabe até hoje. Minha carreira, com certeza, seria completamente diferente caso Alexandre não tivesse partido”, disse Ceni. Zetti, titular nas conquistas de Libertadores e Mundial em 1992 e 1993, declarou em entrevista a Cosme Rímoli que Alexandre poderia ter sido o titular em 1993.

“Se o Alexandre não tivesse morrido nquele acidente terrível, talvez eu não seria bicampeão mundial”, disse o ex-goleiro. Zetti classificou Alexandre como sensacional goleiro, que jogava bem com as mãos e também os pés.