Copa do Mundo: Catar é acusado de ‘escravidão moderna’ e óbitos são relacionados à construção de estádios

Abertura da Copa do Mundo de 2022 acontece no Catar, país sede do maior torneio de futebol do mundo.

Neste domingo (20) acontecerá a tão esperada abertura da Copa do Mundo 2022, realizada no Catar, país escolhido como a sede dessa edição. O maior torneio de futebol do mundo acontece excepcionalmente entre novembro e dezembro.

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A sede do referido evento esportivo segue envolta a algumas polêmicas e alguns óbitos estão sendo relacionados na construção dos seus estádios. O país também tem alguns assuntos que geram uma repercussão negativa, como homofobia, violência contra as mulheres e outros pontos.

Catar e os óbitos relacionados à construção de estádios da Copa do Mundo

O país tem estádios modernos, muitos prédios espelhados que saltam aos olhos e uma infraestrutura digna de filmes futuristas. Porém, essas estruturas para sediar a Copa do Mundo de 2022 estão marcadas por um assunto sombrio.

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De acordo com uma matéria publicada pelo The Guardian, cerca de 6.500 trabalhadores foram a óbito desde que o Catar foi anunciado como sede do evento, em 2010. O governo contesta esse número e, além disso, não tem como ser provado que essas mortes relacionadas na construção dos estádios tenha ocorrido em decorrência desses trabalhos.

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Dados oficiais pontuam que 40 operários que trabalhavam na construção dos estádios da Copa faleceram desde o começo das obras, porém, só três deles teriam sido provocados pelo ofício. Mesmo assim, entidades internacionais fizeram denúncias de violações trabalhistas e de direitos humanos.

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Catar é acusado de escravidão moderna

Segundo Ambet Yulson, secretário-geral da ICM e presidente de um sindicato internacional de operário, muitas pessoas vão trabalhar no Catar, pagam taxas de recrutamento e não recebem salário. “Esse é um caso que vai contra a convenção internacional sobre trabalhos forçados. Isso é escravidão moderna”, afirmou. Ele realizou 25 inspeções pelo país, desde 2017.