A força dos paratletas no Parapan em Lima

Esqueça fragilidades, compaixão, pena ou dó. Os paratletas brasileiros, que estão dando um show de força e superação no Parapan em Lima, só desejam o respeito.

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Eles enfrentam, todos os dias, obstáculos dando sempre o melhor de si, a vida os tornou assim, e em Lima foi a vez deles brilharem.

Os jogos ainda não acabaram, mas já ficou nítida a oportunidade de conhecer vidas que foram transformadas pelo esporte.

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O R7 entrevistou diversos atletas brasileiros e conheceu um pouco da história deles, vale destacar algumas impressionantes: Verônica Hipólito sofreu um AVC aos 15 anos e acabou sofrendo com a paralisia tendo comprometido alguns movimentos do lado direito do corpo.

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“O mais importante é que eu sempre volto a correr. Volto porque me divirto, me sinto bem”, afirmou a jovem na entrevista, aos 23 anos, já ganhou o Mundial Paralímpico de Atletismo, foi prata e bronze na Paralimpíada Rio 2016 e superou mais de 200 tumores e um AVC.

“Na cidade que eu morava em Minas Gerais não tinha muitas opções de esportes. Então o meu irmão me trouxe para São Paulo e me apresentou a uma gestora do esporte. Ela me fez o convite e eu vi isso como uma oportunidade”, afirmou Marilene Santos, de 27 anos, ela pratica tênis de mesa há 5 anos. Ela sofre de uma paralisia após contrair esquistossomose e um verme ter se alojado em sua medula.

Ela está otimista com seu desempenho na competição, afirmou que já treina com o técnico da seleção e conseguiu informações privilegiadas sobre suas adversárias. “É uma competição muito forte. Para mim a expectativa é a melhor possível. Como eu treino no CPB há sete meses com o técnico da seleção, recebo muitas informações de adversárias e estou confiante em um bom resultado”,  declarou.