No fim de 2018 uma notícia chamou a atenção do mundo esportivo, cogitava-se que os irmãos Moreira Salles, sócios do Itaú-Unibanco, fossem ‘comprar’ o futebol do Botafogo e os primeiros relatos foram de que eles aportariam aproximadamente R$ 300 milhões no futebol do clube, passado o tempo, tudo foi sendo devidamente esclarecido.
Irmãos Moreira Salles não têm interesse na gestão do clube
Os irmãos Moreira Salles ‘deram’ o projeto ao presidente do clube e a alguns dirigentes. De primeira, houve uma concordância geral, imediatamente após a reunião, os termos começaram a ser esclarecidos. Os Moreira Salles afirmaram que o ‘compromisso’ terminava com a apresentação do projeto e que não tinham interesse na gestão do clube, precisariam ‘ser convencidos’ a investir na empresa Botafogo SA, como qualquer outro investidor.
É inevitável que houvesse um baque inicialmente, mas o clube realmente apostou no projeto e, mesmo sem a dianteira dos irmãos, como era inicialmente esperado, as movimentações se intensificaram, reacenderam o debate sobre clubes empresa no país e principalmente, chamou a atenção dos investidores.
Sócio-torcedor, Cotas de TV, vitrine e vendas
Um clube virar empresa não é inédito no Brasil, mas uma equipe da tradicional, da primeira divisão, com sócios torcedores e uma boa grana de Cotas televisivas encheram os olhos dos investidores. Alguns, que iniciarão o projeto, já cogitam como ‘se defenderão’ quando investidores internacionais aparecerem para comprar cotas de participação na equipe, segundo fontes, o clube já recebeu sondagens de como será feita essa migração de fundos de pensão, o que poderia acarretar em grandes investimentos e na perda de ‘autoridade’ dos primeiros participantes do projeto.
O Botafogo tem grandes possibilidades de contrapartida aos futuros investidores, sócio-torcedor, boas cotas de TV e principalmente a vitrine que o clube pode oferecer para a venda de atletas, esses fatores, quando postos na balança, dão maiores esperanças de que o projeto avance com sucesso.