O São Paulo estabeleceu a meta de R$ 142 milhões para vendas de direitos econômicos de jogadores nesta temporada. O dinheiro é muito importante para equilibrar as contas do clube. A dívida do São Paulo está na casa dos R$ 700 milhões e é necessário um equilíbrio financeiro.
Do montante indicado para venda na temporada, o Tricolor já alcançou R$ 65,9 milhões com a negociação de seis jogadores. Na última semana, o São Paulo vendeu Tiago Volpi para o Toluca, do México, e Marquinhos para o Arsenal, da Inglaterra.
Antes deles, quatro atletas já haviam sido negociados na temporada. A maior venda foi a de Helinho. O Red Bull Bragantino pagou R$ 24 milhões para ter o meia-atacante em definitivo. Paulinho Boia, que estava emprestado ao Juventude, foi negociado com o futebol da Ucrânia por R$ 7 milhões.
O goleiro Jean, emprestado ao Cerro Porteño, foi contratado pelo time paraguaio por R$ 6,2 milhões. Por fim, o volante Tchê Tchê, que estava emprestado ao Atlético-MG, saiu por R$ 5 milhões para o Botafogo. Se aproximando dos 50% de meta de vendas, o São Paulo deve vender atletas na janela de meio de ano para atingir o estabelecido.
- Helinho (R$ 24 mi)
- Paulinho Boia (R$ 7 mi)
- Tchê Tchê (R$ 5 mi)
- Jean (R$ 6,2 mi)
- Marquinhos (R$ 16 mi)
- Tiago Volpi (R$ 7,7 mi)
Caso Marquinhos
Marquinhos saiu mais barato do que Helinho, mesmo parecendo ter mais potencial na opinião de torcedores do São Paulo. O atacante tinha contrato a cumprir, mas desacordo entre a legislação brasileira e decisões da Fifa fizeram o São Paulo vendê-lo para não correr risco de perdê-lo de graça no fim do ano, quando seu contrato completaria três anos, prazo máximo determinado pela Fifa para jogadores que assinaram vínculo com 18 anos.