Caso Neymar: polícia finaliza inquérito e conclui se houve ou não estupro e agressão

A Polícia de São Paulo terminou o inquérito policial no qual estava sendo investigado o jogador Neymar. A delegada Juliana Lopes Bussacos, que é da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, concluiu o inquérito que revela se o jogador será indiciado ou não por estupro e agressão.

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Depois de uma investigação que durou mais de um mês, a polícia fez a conclusão do inquérito e decidiu não indiciar Neymar por estupro e agressão, crimes que ele estava sendo acusado. Agora, as promotoras do Gevid podem tomar outras providências: fazer uma denúncia formal, solicitar arquivamento do caso ou que sejam apuradas novas diligências. O MP tem um prazo legal de 15 dias para fazer uma manifestação.

No início de julho foi feito um acolhimento pela Justiça. A delegada solicitou prorrogação de 30 dias para o término da apuração do caso, uma vez que novas provas precisavam ser apuradas.

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Solicitação de novas provas no caso Neymar

Foram solicitados por ela imagens das câmeras de segurança do hotel de Paris, no qual estiveram presentes o jogador e Najila Trindade. Foi neste local, segundo denúncias, que os atos foram consumados. Foi solicitado também o prontuário médico do ginecologista da modelo.

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O Ministério Publico solicitou também cópias dos inquéritos em que estão sendo apuradas extorsão e do furto do apartamento dela, bem como dos casos que estavam sendo investigadas a divulgação de imagens íntimas dela.

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Pedidos foram atendidos parcialmente

Nem todos os pedidos chegaram até o seu destino final. As imagens das câmeras de segurança e o prontuário médico não chegaram nas mãos da delegada, e mesmo assim ela encerrou essa investigação. Nem Neymar, nem Najila Trindade, ou seus representantes, fizeram qualquer manifestação sobre essa decisão que foi divulgada no fim da tarde desta segunda-feira (29).