‘Ser perfeccionista é minha fraqueza’, diz Basilashvili, campeão do Hamburg Open de 2019

Nikoloz Basilashvili conquistou seu terceiro título do circuito da ATP neste domingo (28), e o segundo do Hamburg Open. Em partida de duas horas, ele superou Andrey Rublev por dois sets a um (7-5, 4-6, 6-3).

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Apesar de ter sido o campeão do ano passado, e precisar defender 500 pontos na semana, ele admitiu que não se preparou tão bem para o evento, já que tinha tirado uma folga. E esse relaxamento, pode ter ajudado-o na vitória.

Basilashvili sempre foi um jogador preocupado em fazer o ponto perfeito, o que não quer dizer que seja uma vantagem para ele. “Às vezes eu não estou jogando, e sim tentando fazer boas jogadas, e isso não é tênis“, declarou o georgiano de 27 anos em entrevista coletiva após o título. “Essa é a minha maior fraqueza neste momento (…) é isso que está me atrapalhando um pouco“, completou.

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Atual 16º tenista do ranking da ATP, Nikoloz sonha em conquistar algo grande no tênis, e para isso, sua mentalidade durante as partidas precisa mudar. De acordo com ele, este não é um processo fácil, mas devagar, e com a ajuda do técnico seu pensamento está se transformando em quadra.

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Às vezes eu jogo mais pensando no placar do que no jogo. A pontuação está realmente me afetando e isso não é um bom hábito de ter em quadra. Eu acho que eu tenho habilidades suficientes para ganhar algo grande, mas Jan, meu treinador Jan, está me ajudando muito fora de quadra, e mentalmente, para que isso aconteça”.

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Levando o símbolo do match-point para casa

A nova logomarca do Hamburg Open, que ilustra o troféu de campeão, simboliza a bola do jogo do campeonato do ano anterior. Nikoloz Basilashvili foi o campeão de 2018, por isso, em 2019, ele está levando para a casa a figuração do que foi a conquista passada. “Eu gostei disso. (…) Eu acho que é uma boa ideia. E acho que a cada ano será um troféu diferente. Então é bom“, comentou o tenista.

Hamburgo 2020

Na cerimônia de premiação do Hamburg Open, Basilashvili declarou ser este seu torneio favorito do momento. Mas a defesa do título em 2020 pode não acontecer. Em ano olímpico, Basilashvili fará de tudo para representar a Geórgia em Tóquio. Caso consiga a vaga, que depende das participações em Davis Cup, o tenista pode não voltar à Hamburgo, já que o evento irá acontecer muito próximo da Olimpíada.