Ex-presidente do Flamengo é indiciado por incêndio que vitimou dez garotos

O incêndio no Ninho do Urubu, ocorrido logo no início deste ano, foi uma das maiores tragédias do esporte brasileiro. As cenas dos alojamentos pegando fogo e o desespero das famílias correu o mundo deixando perplexos todos os amantes do futebol e também os pais que tem filhos adolescentes que gostam de se divertir jogando futebol..

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Ocorrido em fevereiro desse ano, a Polícia Civil investigou a fundo os possíveis responsáveis pela tragédia, ficando constatado que o incêndio foi originado em uma das instalações elétricas que alimentavam um ar condicionado dos container, o que gerou as centelhas que mataram dez garotos muito promissores no futebol e deixaram outros três gravemente feridos.

E na tarde desta terça-feira (11), a Polícia Civil do Rio indiciou por homicídio o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, além de outras sete pessoas, membros da diretoria do clube carioca. 

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Eduardo Bandeira de Mello responderá por homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco de matar), o que certamente poderá agravar ainda mais a sua pena. 

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Flamengo não cumpriu ordem de interdição

Outro fato que agarvará ainda mais a situação dos acusados desse processo são o fato de que a prefeitura do Rio de Janeiro emitiu várias ordem de interdição dos alojamentos, sendo que nenhuma dessa ordens foram cumpridas e simplesmente desprezadas pelo clube.

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De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, o Flamengo ainda se recusou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto antes do incêndio pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.