O time do Atlético-MG segue se preparando para o próximo confronto pelo Campeonato Brasileiro, tentando manter o embalo na competição e esquecer a eliminação na Libertadores na última terça-feira (28). O clube mineiro acabou eliminado após empatar com o Palmeiras no Mineirão por 1 a 1, ficando de fora por causa do gol marcado pelo time paulista fora de casa.
O lance do gol do Palmeiras causou grande revolta no Atlético e promete ser alvo de uma grande briga na Conmebol. Durante o gol de Dudu, Deyverson invadiu o campo antes do fim da jogada e foi flagrado pelas câmeras de transmissão, além da equipe de arbitragem. No entanto, o gol não foi anulado e o árbitro da partida entendeu que não houve interferência direta no lance.
O departamento jurídico do Galo decidiu enviar um ofício para a Conmebol solicitando a anulação da partida, que foi válida pelas semifinais da Copa Libertadores. O clube alegou que o lance foi crucial para a partida e não foi anulado pela arbitragem, mesmo sendo relatado na súmula do jogo pelo árbitro.
Conforme o ofício, o clube mineiro relata o cartão amarelo aplicado à Deyverson Brum Silva Acosta pela jogada, ressaltando a ciência da arbitragem pela invasão. Porém, alega que as regras não foram seguidas e o correto seria anulação da jogada, com saída de bola em tiro de meta.
A Conmebol divulgou os áudios do VAR que foram utilizados na checagem do lance, mostrando que a jogada realmente foi checada pela arbitragem do jogo. A checagem resultou na não anulação do gol de Dudu, considerando que a invasão de Deyverson não foi uma interferência direta.