Copa do Brasil: presidente de um dos times da disputa propõe novo tipo de sorteio e critica a TV

Guilherme Bellintani, atual presidente do Bahia, utilizou as redes sociais para criticar a forma como é realizado o sorteio que define os confrontos finais da Copa do Brasil. O ponto principal da crítica baseia-se no modo usado para separar os clubes, sendo que as fichas dos times participantes da Libertadores são destinadas a um mesmo pote e, as outras, de equipes que não estão participando desse campeonato, são depositadas em outro recipiente.

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Sendo assim, como times que estão em um pote enfrentam os do outro, fica quase que óbvio um confronto entre um clube que está disputando a Libertadores e outro que se encontra brigando apenas pela Copa do Brasil. Nesse sentido, o presidente do Bahia criticou não só a forma de sorteio, mas também as emissoras.

Segundo ele, o lucro auferido pelas transmissões dos jogos é menor quando se tem um confronto entre dois times não muito expressivos, tendo em vista a questão da audiência do telespectador e disse: “A gente vem desde lá do começo da Copa para pegar necessariamente um time da Libertadores, eu não vejo nenhum sentido, é um direcionamento de sorteio, me parece arrumado para nas quartas ter os times mais poderosos, e aí é interesse de TV”.

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O técnico argumentou sobre seu ponto de vista. “Por que se tem um confronto como Fortaleza x Juventude, para as quartas vai um time em tese de menor audiência, apesar de o Fortaleza ter muita audiência, e aí a TV quer evitar isso. Então termina afetando uma lógica esportiva, que é a do sorteio igualitário. Isso me incomoda profundamente.”.

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Proposta do presidente


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Diante da situação exposta, Guilherme propôs uma nova forma de sorteio. Para ele, este não se daria por meio de potes distintos, mas sim com base em uma unidade, sendo depositadas as fichas de todos os clubes em um único recipiente, seriam retiradas duas a duas, estabelecendo os respectivos confrontos.

Dados apresentados e promessa de garra

Além disso, o presidente do Bahia apontou dados empíricos com o intuito de comprovar um certo benefício dado aos times participantes da Libertadores, que só ingressam na Copa do Brasil após a oitava rodada. De acordo com ele, 77% dos clubes que, por estarem no primeiro campeonato citado, entram na fase intermediária e acabam passando para as fases das quartas de final.

Dito isso, Bellintani destacou que, apesar dos malefícios oriundos da forma como a Copa do Brasil é realizada, o time do Bahia encontra-se focado para ser campeão. Destacando também a garra do elenco, que apesar de possuir uma folha salarial menor, promete gerar dificuldades às outras equipes.