Atlético-MG divulga balanço financeiro e dívida do clube segue em R$ 1,3 bilhão

O clube divulgou o balanço financeiro referente ao primeiro semestre do ano de 2021.

O Atlético-MG foi o time que mais investiu para atual temporada e não poupou esforços para montar um elenco de peso. O clube mineiro tem feito uma temporada praticamente perfeita e lidera o Campeonato Brasileiro, além de estar vivo na disputa da Libertadores e da Copa do Brasil.

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O Galo divulgou nesta sexta-feira (10), as demonstrações financeiras referentes ao primeiro semestre do ano de 2021, mostrando que a dívida do clube continua em R$1,3 bilhão. No entanto, o balanço mostrou algumas alterações relevantes e que aliviam o fluxo de caixa do clube.

Conforme números divulgados, o Atlético-MG conseguiu diminuir 20% de suas dívidas de curto prazo em relação ao ano passado, se apoiando principalmente na ação dos 4R’s que têm emprestado dinheiro ao clube. O passivo circulante diminui R$ 120 milhões no período divulgado, passando de R$ 608 milhões para R$ 487 milhões.

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No entanto, o passivo não circulante (dívidas de longo prazo) evoluiu de R$713,6 para R$862,8 milhões no mesmo período, representando os mesmos 20% de redução das dívidas de curto prazo. O Atlético-MG comemorou, durante o primeiro semestre desse ano, a redução de 90% das dívidas com ações que tramitam na Fifa. O clube conseguiu fazer o montante de R$70 milhões cair para R$7 milhões, após fazer alguns acordos e conseguir amortizações nos valores.

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O balanço financeiro também mostra que o patrimônio líquido do Galo também cresceu em relação ao ano passado e é atualmente maior do que a dívida global do clube. O total de ativos está avaliado em R$ 1,45 bilhão e considera as participações societárias, imóveis e propriedades para investimento pertencentes ao Atlético-MG.

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Custo com futebol cresce quase 40% 

O clube teve um crescimento de quase 40% nos custos com futebol durante o primeiro semestre de 2021, passando de R$68,1 milhões (2020) para R$ 137,6 milhões no mesmo período do ano passado. No entanto, o valor ainda é menor que o informado no fim do ano passado, quando informou um custo superior a R$ 150 milhões.

O Atlético-MG fez importantes contratações durante o primeiro semestre e contou com a chegada de Dodô, Nacho Fernández, Tchê Tchê e Hulk, mas somente Nacho representou uma despesa para o time. O jogador argentino foi adquirido por R$ 58 milhões, já os outros reforços estavam livres no mercado da bola (Dodô e Hulk) ou foram emprestados (Tchê Tchê).

Além disso, o balanço divulgado não leva em consideração os valores envolvendo a chegada de Diego Costa e as saídas de Marrony e Gabriel, pois ocorreram após o mês de julho. Os dois jogadores que saíram do clube representam as principais vendas da equipe nesse ano.