Bolzan condena protestos violentos da torcida do Grêmio e afirma não ser covarde

Protesto da torcida na quarta-feira (01) acabou danificando carros de funcionários e o ônibus do clube.

O Grêmio tem vivido sua pior temporada dos últimos anos, passando por um momento muito conturbado. Acostumado a estar entre os favoritos nas competições nacionais e continentais, o tricolor gaúcho está na temida zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro desde o início da competição e sofreu eliminações importantes na Libertadores e Sul-Americana.

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Ocupando apenas a 18ª colocação do Brasileirão, o clube gaúcho precisa reverter uma diferença de quatro gols para conseguir avançar na Copa do Brasil. O clube sofreu uma goleada histórica de 4×0 para o Flamengo em casa, mesmo estando com um jogador a mais desde o primeiro tempo da partida.

A torcida não tem gostado das apresentações do time, mesmo após a chegada do técnico Felipão e vários reforços para o atual elenco, decidindo fazer vários protestos contra a diretoria do Grêmio. Na tarde da última quarta-feira (01), alguns torcedores decidiram protestar nos portões do CT Luiz e fazer cobranças à diretoria e ao elenco.

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No entanto, o protesto acabou ficando violento e alguns torcedores atiraram pedras no prédio e promoveram um foguetório no local. Segundo informações do portal “GaúchaZH”, carros de alguns funcionários, uma caixa d’água e o ônibus do clube foram danificados.

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Um dos principais alvos do protesto, o presidente Romildo Bolzan Júnior decidiu se manifestar em entrevista para a Rádio Grenal, condenando os atos violentos, e afirmando que o Grêmio banirá todos os torcedores que ultrapassaram os limites.

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O diretor afirmou não ser covarde e que não correrá da “raia”. Bolzan foi muito cobrado na internet por não aparecer nas coletivas de imprensa realizadas após as últimas derrotas do clube, tanto pela Copa do Brasil quanto pelo Campeonato Brasileiro.