A transformação do Grêmio na gestão de Romildo Bolzan; do auge ao risco de rebaixamento

O Imortal empilhou taças entre 2015 e 2017, contudo, vem sofrendo na atual temporada.

No ano de 2015 o Grêmio começou a sofrer uma reestruturação com a chegada de Romildo Bolzan à presidência do clube. O atual técnico do Imortal, Luiz Felipe Scolari participou dessa reestruturação e viu o clube gaúcho se desfazer de seus principais jogadores e começar a apostar nas categorias de base. 

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Início da gestão de Romildo

Em seu início de gestão Romildo pôs em prática o seu discurso de reestruturação, assim o Grêmio impôs um teto de gastos com o futebol e teve que liberar seus principais jogadores na época, como, por exemplo, Dudu e Zé Roberto.

No ano de 2015, Felipão foi o rosto da reestruturação o treinador conseguiu chegar as finais do Campeonato Gaúcho, entretanto, foi superado pelo Internacional. A derrota gerou um desgaste interno o que culminou na saída de Luiz Felipe Scolari.

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Para substituir Felipão o Grêmio anunciou o técnico Roger Machado. Roger fez o time decolar na temporada e conquistou uma vaga para Libertadores de 2016. Roger então seguiu como técnico, entretanto, apesar do bom início de temporada o Imortal perdeu o gás e acabou eliminado precocemente na Libertadores o que culminou na saída de Roger.

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Para o lugar de Roger Machado o Grêmio contratou o ídolo máximo do clube, Renato Gaúcho. Com o novo treinador o clube voltou a investir mais no futebol. Renato modificou a forma de jogar da equipe e conseguiu conquistar a Copa do Brasil de 2016 encerrando um jejum de 15 anos do Imortal.

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Do tri da Libertadores a saída de Renato

Após o encerramento do jejum de 15 anos sem um título de expressão, o Grêmio iniciou 2017 sobre os holofotes. Apesar da queda nas semifinais da Copa Brasil para o Cruzeiro e apenas um quarto lugar no Campeonato Brasileiro, o ano de 2017 foi iluminado para os gremistas, pois o clube conquistou o tão sonhado tri campeonato da Libertadores. 

O início da temporada de 2018 deu indícios que Grêmio seria avassalador, contudo, o Imortal foi eliminado nas quartas de final da Copa do Brasil pelo Flamengo e na semifinal da Libertadores, em casa, para o River Plate. O futebol da equipe já demonstrava entrar em decadência.

No ano de 2019, o Grêmio resolveu investir na contratação de jogadores e trouxe o atacante Diego Tardelli a pedido de Renato. Apesar do investimento realizado o clube gaúcho não conseguiu repetir a temporada mágica de 2017. Nos bastidores já havia conversas que era necessária uma mudança.

O ano de 2020 trouxe bastante dificuldades para os clubes brasileiros, em geral, pois houve a parada do futebol devido à pandemia de Covid-19. Na temporada de 2020, o clube se mostrou apático e terminou o Campeonato Brasileiro apenas no G-6 e apesar de chegar na final da Copa Brasil foi facilmente vencido pelo Palmeiras.

Para a temporada de 2021, Renato cobrou a contratação de jogadores badalados e nomes como Rafinha e Douglas Costa chegaram ao Imortal. Contudo, a precoce eliminação da pré-Libertadores gerou um mal-estar nos bastidores do clube, pois Cláudio Oderich, um dos vice-presidentes, criticou publicamente Renato e externou uma possibilidade de mudança do comando técnico, o que de fato ocorreu.

Casa bagunçada e nova reestruturação

Após a saída de Renato Gaúcho, o Grêmio contratou Tiago Nunes que, por sua vez, teve um início avassalador somando 8 vitórias consecutivas, entretanto, o desempenho da equipe começou a despencar e Tiago também foi demitido. 

Então chegou Luiz Felipe Scolari que veio para quebrar todas as diretrizes de trabalho deixadas por Renato, desse modo Felipão é responsável por participar de uma nova reestruturação, visto que após seguidos anos de glória o Imortal vem sendo assombrado por uma possibilidade de rebaixamento à Série B, visto o pífio desempenho no Campeonato Brasileiro.