Goleiro Bruno critica Flamengo, expõe mágoa por ter ‘imagem apagada’ e relata pedido de torcedores

Jogador tem passagem marcante pelo rubro-negro carioca e vivia o auge da carreira na época do crime contra Eliza Samúdio.

Cumprindo o regime semiaberto nos últimos dois anos, o goleiro Bruno praticamente declinou da decisão de buscar a redenção dentro das quatro linhas. Neste período, o jogador chegou a atuar por equipes de menor expressão, mas não obteve grande sucesso.

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Em entrevista ao canal “Nação Urubu 81”, o ex-goleiro do Flamengo culpou a mídia por o penalizar com “prisão perpétua”, e mostrou ter mágoa do rubro-negro carioca, alegando falta de reconhecimento por parte do clube da Gávea.

Questionado sobre a possibilidade de aceitar fazer um jogo de despedida com a camisa do Fla, Bruno aproveitou o gancho para criticar o clube. 

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“Eu fico muito triste quando chega o dia do goleiro e não postam uma foto do Bruno. Eu vejo torcedor cobrando isso. É isso que me deixa chateado. Independente do que tenha acontecido com a minha vida pessoal, a Justiça me condenou, não existe prisão perpétua no Brasil”, disparou Bruno.

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Em maio deste ano, o goleiro de 36 anos tentou visitar a sede da Gávea para assistir um jogo, mas acabou sendo impedido por seguranças do clube rubro-negro pelo fato de não estar utilizando máscara, equipamento de proteção individual por conta da pandemia da Covid-19.

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Bruno atuou com a camisa do Flamengo entre os anos de 2006 e 2010, tendo conquistado uma edição do Brasileirão e três estaduais. Após ser liberado para o regime semiaberto, em 2019, o goleiro tentou retomar a carreira, e acumulou passagens por Boa Esporte, Poços de Caldas, Rio Branco e Atlético Carioca.

Nova função

Recentemente, Bruno anunciou a aposentadoria dentro das quatro linhas, mesmo com propostas, e agora se dedica ao mercado financeiro, atuando como trader (quem faz operações de compra e venda de ativos a curto prazo).