Rogério Caboclo, presidente da CBF, Confederação Brasileira de Futebol, foi acusado formalmente por uma funcionária da CBF de assédio moral e sexual. Além disso, a mulher, que não teve seu nome identificado, expôs o consumo excessivo de álcool do cartola.
Caboclo foi formalmente denunciado
De acordo com a mulher, Caboclo também exigiu que ela mentisse aos repórteres que quisessem entrevista-la, sobre o ocorrido. Ela garantiu que o presidente queria que ela assinasse um contrato onde desmentia todas as acusações que haviam sido feitas contra ele, mediante a assinatura, ela receberia uma indenização. Mas, ela recusou e seguiu com a acusação formal.
A funcionária já estava afastada de suas funções, por questão de saúde, desde o dia 16 de março, quando, segundo ela, os assédios ficaram piores. Foi nesse momento que ela começou a ser pressionada a assinar um documento onde se comprometia a não fazer acusações formais, além de mentir para os jornalistas quando perguntada sobre o assunto.
Mas, ela não se intimidou e na última sexta-feira, 04 de junho apresentou sua denúncia ao Comitê de Ética do Futebol Brasileiro e à Diretoria de Governança e Conformidade para que as devidas medidas sejam tomadas.
Funcionária fez acusações chocantes
Nos relatos da funcionária ela apontou que Caboclo consumia álcool em excesso. Quando eles viajavam, a mulher relatou que Rogério fazia ela comprar garrafas de bebida em sua conta do hotel para que os registros não ficassem registrados em seu nome.
Ela ainda afirmou que ele a obrigava a deixar garrafas escondidas no banheiro para que ele pudesse beber escondido e depois ela deveria passar recolhendo as garrafas vazias para que ninguém suspeitasse. Ela afirmou que ele era desrespeitoso e fazia com que ela trabalhasse além do seu horário de trabalho. Muitas vezes ela recebia ligações de trabalho aos domingos e até mesmo de madrugada.
A gota d’água para a mulher teria acontecido no dia 9 de março. Ela relatou que estava na casa do administrador auxiliando em reuniões online e presenciais quando ele, depois de um dia inteiro consumindo álcool, chamou-a de “cadelinha” e começou a oferecer biscoitos de cachorro para ela.
Diante da repreensão da funcionária, Caboclo teria começado a latir, imitando os sons de um cachorro. A defesa do dirigente desmentiu qualquer acusação e disse que a inocência do cartola seria provada.