Renato Gaúcho não resiste à pressão e é demitido no Grêmio após derrocada na Libertadores

Acabou o amor. Após o vexame na fase preliminar da Copa Libertadores na noite da última quarta-feira (14), o técnico Renato Gaúcho não comanda mais o Grêmio. A informação foi confirmada no início desta tarde pelo GE. Depois de uma reunião da cúpula diretória, os jogadores foram informados da decisão antes de iniciarem o treinamento no CT Luiz Carvalho. 

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O encontro presencial contou com o CEO Carlos Amodeo, e os membros do Conselho de Administração, presidido por Romildo Bolzan, e outros seis vice-presidentes. 

Após a derrocada do Tricolor dos Pampas diante do Independiente Del Valle pela pré-Libertadores, em Porto Alegre, Portaluppi passou a ser alvo de várias cobranças e contestações internas. 

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A pressão sob o comandante gremista, que vem se tratando de um quadro de Covid-19, já existia antes mesmo de sua renovação no início do ano. Uma ala de diretores do Imortal relutava e se mostrava contra a permanência do comandante. 

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No duelo contra os equatorianos, quem esteve à frente do Grêmio à beira do campo foi o auxiliar de Renato, Alexandre Mendes.

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Mais longevo

Com a demissão, Renato Gaúcho deixa de ser o técnico com trabalho mais duradouro no cenário nacional na atualidade. São quatro anos e meio no cargo. 

Em sua terceira passagem pelo Imortal, Renato Gaúcho se tornou o treinador com mais jogos na história do Grêmio, e chegou a ganhar uma estátua. Em termos de título, o técnico acumulou uma Copa do Brasil (2016), uma Libertadores (2017), uma Recopa Sul-Americana (2018), três estaduais (2018, 2019 e 2020) e uma Recopa Gaúcha (2019).

O próximo compromisso do time gaúcho está marcado para esta sexta-feira (16), diante do Caxias, em confronto remarcado do Estadual.