Casares busca acordo com time europeu por meio-campista em negócio R$ 22 milhões

O presidente Julio Casares assumiu o comando do São Paulo em janeiro, depois de vencer a eleição no começo de dezembro. Um dos objetivos do novo mandatário é organizar as finanças do clube. O Tricolor deve mais de R$ 600 milhões.

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Apesar das dívidas, o São Paulo foi ao mercado da bola e contratou o zagueiro Miranda, o lateral-direito Orejuela, o meia William e Benítez e os atacantes Éder e Bruno Rodrigues. No momento, Casares tem grande preocupação envolvendo o volante Tchê Tchê.

O jogador foi contratado junto ao Dínamo de Kiev, da Ucrânia, e o time europeu acionou a Fifa em janeiro porque ainda não recebeu parte do valor do negócio. O débito atual do São Paulo no momento é de 3,25 milhões de euros (R$ 22 milhões na cotação atual).

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Casares está em conversa direta com os europeus para negociar o pagamento do montante. O objetivo é evitar sanção na Fifa por falta de pagamento. Tchê Tchê chegou ao São Paulo em março de 2019, quando o presidente do clube era Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. 

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Dos 5 milhões de euros do negócio, a gestão do ex-presidente pagou apenas 1,75 milhões e deixou o restante para a nova gestão. De acordo com informações do UOL Esporte, o objetivo da diretoria é chegar a um acordo com o time ucraniano e pagar o valor restante.

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O problema é que a moeda europeia está em alta, com valor maior do que quando o negócio foi fechado, há dois anos. Tchê Tchê tem contrato com o São Paulo até março de 2023. Atualmente, ele é reserva no time comandado pelo treinador argentino Hernán Crespo. O jogador costuma entrar com frequência.