Ídolo da Seleção Brasileira morre aos 74 anos após câncer; foram mais de 30 clubes treinados na carreira

O ex-treinador e ex-volante José Luiz Carbone, de 74 anos, morreu na noite deste domingo (27) na cidade de Campinas (São Paulo), onde morava. Sua vitoriosa carreira no futebol conta com passagens pelo Internacional e Botafogo, rendendo-lhe vaga na Seleção Brasileira. Após pendurar as chuteiras, continuou seu legado multicampeão no esporte, com destaques para Fluminense e Guaraní.

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O ex-jogador foi diagnóstico como um câncer hepático terminal. A descoberta veio no início de dezembro deste ano, quando a doença já estava bastante avançada, sem tempo hábil para o tratamento. Desde o dia 23 deste mês, Carbone estava em internação no Hospital Municipal Mário Gatti, de acordo com Rodrigo, um dos seus filhos.

Histórico no futebol

A carreira de Carbone começou no São Paulo, em 1964. Anos depois, foi transferido ao Internacional, sendo tido como um dos mentores de Paulo Roberto Falcão. Com o destaque no Rio Grande do Sul, ganhou vaga na Seleção Brasileira. Às vésperas do Mundial de 1974, quando já estava no Botafogo, chegou a integrar a pré-lista dos 25 convocados, mas foi cortado em última hora pelo técnico Zagallo, pouco antes do embarque à Alemanha.

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Em sua carreira de treinador, foram mais de 30 times dirigidos, de todos os campos do planeta. Pelo Fluminense foi campeão carioca em 1983, além de comandar o time em 16 dos 26 jogos da campanha do Campeonato Brasileiro de 1984, deixando as Laranjeiras antes da hora por divergência com a diretoria.

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O último clube treinado por Carbone foi o Al-Merreikh, do Sudão. Nos últimos anos, trabalhou como comentarista esportivo na Rádio Brasil, localizada na cidade de Campinas. Homenagens em todo o planeta da bola estão sendo feitas ao ícone durante o fim da noite deste domingo e devem se estender ao longo da semana.