Funcionários do Santos expõem casos de racismo e assédio moral

Após casos de denúncia dos funcionários do Santos por racismo e assédio moral, diretoria do clube pediu uma minuciosa apuração dos fatos.

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O Santos está vivendo um novo escândalo dentro de seu CT. Após acolher um menino de 11 anos, vitima de racismo, o clube se viu envolvido em dois casos, sendo um de racismo e outro de assédio moral.

Segundo reportagem feita pela ESPN nesta quarta-feira, 23 de dezembro, dois funcionários que atuam em diferentes áreas do Santos relataram os casos ao presidente Orlando Rollo. A acusação de racismo partiu de um advogado do clube contra o gerente de controladoria, Roberto Robelato.

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Funcionário do Santos contou em detalhes o racismo sofrido

Segundo o funcionário, o gerente teria dito que a sala em que ele entrou havia se tornado uma senzala. O gerente confirmou a informação. Outro caso de assédio moral foi denunciado por um dos integrantes do departamento de Recursos Humanos dos Santos.

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Assim como o advogado que denunciou o caso de racismo, a funcionária também é negra. Neste caso, o acusado é Luiz Eduardo Silveira, superintendente administrativo e financeiro. A funcionária alega ter sido humilhada pelo funcionário.

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Novo presidente do Santos se manifestou sobre acusações

Ela fez diversas cobranças ao presidente Orlando Rollo, que não teria tomado nenhuma atitude após um mês da acusação. Contratada para trabalhar no RH, ela logo viu sua realidade ser mudada, pois foi realocada por Luiz Eduardo Silveira para a área de marketing, sem nenhuma explicação.

Os acusados foram contratados por Orlando Rollo, que terá seu mandato finalizado neste final de ano. Andreas Rueda, presidente eleito, que assumirá o clube a partir de 2021, se posicionou sobre o ocorrido. O dirigente afirmou que não tolerará nenhum tipo de discriminação.