Os torcedores do Grêmio notaram uma importante ausência na fatídica partida desta última quarta-feira (16) que culminou com a queda diante do Santos na Vila Belmiro. Aguerrido e combativo, características típicas de um atleta argentino e indispensáveis para a disputa da Libertadores, o zagueiro Walter Kannemann foi mantido no banco de reservas, sem uma explicação plausível para os tricolores.
O jornalista Eduardo Gabardo, da Rádio Gaúcha, em sua coluna no GZH, trouxe informações dos bastidores do Imortal que tratam a respeito dos motivos pelos quais Kannemann foi mantido no banco de reservas no confronto de volta da Libertadores. O zagueiro acabará de retornar da Seleção Argentina com problemas musculares, vislumbrados a partir de exames clínicos nas dependências do Grêmio, os quais avaliaram muito desgaste físico e potencialidade para lesão, caso entrasse em campo.
“Antes de sofrer uma lesão muscular, o último jogo dele tinha sido em 5 de novembro, contra o Juventude, pela Copa do Brasil. Em Porto Alegre, antes da viagem para Santos, o argentino fez um exame que mede o nível de desgaste físico e a possibilidade que existe de ter algum problema muscular. O resultado mostrou um índice que preocupou a comissão técnica”, explica Gabardo em sua coluna.
Diante do medo iminente de sofrer uma lesão caso entrasse em campo contra o Santos, a comissão técnica sob o comando de Renato Portaluppi achou mais prudente escalar David Braz entre os onze titulares. O atleta também possui características necessárias para um confronto a nível de Libertadores, além de gozar de muito prestígio e confiança nos bastidores do Grêmio.
Quanto a Kannemann, após o afastamento das quartas de final da Libertadores, é esperado que o jogador entre em campo nas próximas partidas que o Imortal terá pela frente. O time segue vivo na briga pelo título brasileiro, com chances matematicamente reais, além de estar na disputa pela Copa do Brasil, cujas semifinais acontecem diante do São Paulo.