Após Maradona, mais um carrasco da seleção brasileira tem morte anunciada

Campeão do Mundial de 1982 com a seleção italiana, artilheiro daquela Copa e autor dos 3 gols que eliminou o Brasil, o melhor jogador daquele mundial teve sua morte noticiada pela ‘Gazzeta dello Sport’. O ex-jogador Paolo Rossi morreu hoje, aos 64 anos.

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A causa da morte ainda não foi anunciada, mas a imprensa italiana não fez nenhuma relação com a Covid-19.

A carreira

Além de brilhar com a Squadra Azzura, Paolo Rossi iniciou sua carreira na Juventus, de Turim, estreando na equipe principal em 1973, aos 17 anos. Sem muito destaque, foi emprestado ao Como, onde também passou sem destaques.

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Foi então negociado com o Vicenza (então chamado Lanerossi Vicenza). E foi nesse clube que começou a despontar para o mundo do futebol. Logo na primeira temporada marcou 21 gols e foi campeão da segunda divisão italiana. E na temporada seguinte, 77/78, também se destacou, sendo artilheiro e vice-campeão, ainda pelo Vicenza.

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Essa performance o levou para a sua primeira Copa do Mundo, em 1978.

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Na temporada 79/80 foi emprestado ao Perugia, então vice-campeão italiano. Fez uma temporada razoável, terminando em 3º lugar na artilharia e seu time finalizou o campeonato em 10º lugar. Porém, nessa temporada acabou se envolvendo em um escândalo de manipulação de resultados que resultou em uma suspensão de 3 anos (que passou para 2 anos para que ele pudesse disputar a Copa do Mundo).

Em 1981, ainda cumprindo suspensão, voltou ao time que o formou: Juventus. Até o término da sua suspensão, ficou recolhido em Vicenza, apegado ao seu catolicismo fervoroso e treinando diariamente para manter a forma.

Faltando 30 dias para o início da Copa do Mundo, a sua pena finalizou e ele pôde, novamente, voltar a jogar futebol. Acabou sendo a estrela daquela Copa do Mundo, que tinha como principais favoritos, a seleção brasileira.

Depois da Juventus, foi para o Milan, que vinha de dois rebaixamentos. Não deu certo no time de Milão e logo foi desligado do clube.

Foi vendido então ao Hellas Verona, já em final de carreira. Aposentou-se ao final da temporada 86/87, após problemas no joelho.