O volante Diego Rosa, destaque das categorias de base do Grêmio e campeão mundial sub-17 pela seleção brasileira no ano passado, foi negociado. O atleta vai embora do Imortal sem ter estreado pelo time profissional. Ao deixar o clube, ele comentou sobre o momento vivido.
“Eu sou muito grato ao Grêmio pela oportunidade e fica aquele sentimento de dever não cumprido, pois eu queria ter jogado no profissional e ajudado o clube, mas saio com a mente tranquila. Pude dar o meu melhor pelas categorias de base, ajudei o clube e ainda fui campeão pela seleção brasileira. Isso é inesquecível”, afirmou Diego Rosa.
O jogador foi comprado pelo City Group, que administra o Manchester City. De início, o Grêmio receberá 6 milhões de euros (R$ 39,2 milhões na cotação atual). Este montante pode chegar a 23,5 milhões de euros (R$ 153,7 milhões). Para isso, precisa atingir cláusulas de desempenho e metas.
Diego Rosa não deve ir para o Manchester City. O City Group é dono de outras equipes e as opções mais prováveis para o atleta são o Troyes, da França, e o Lommel, clube da Bélgica. Será uma espécie de estágio inicial do jovem jogador na Europa.
Segundo ele, a decisão de deixar o Grêmio foi tomada em conjunto com a família e o empresário Edson Neto, além do Grêmio, que concordou em vender os direitos econômicos de sua joia. Diego Rosa segue o mesmo caminho de Tetê, que deixou o Imortal sem estrear pelo time profissional. O negócio envolvendo Diego Rosa pode ter sido ruim para o time principal, no qual chegaria um dia, mas foi bom para as finanças do clube.