Corinthians: dívida dispara, chega a quase R$ 1 bi e Timão tem pior resultado da pandemia

A paralisação do futebol devido a pandemia do novo coronavírus não foi boa para os clubes, mas foi ainda pior para o Corinthians. Com base no balancete publicado no fim de junho, o endividamento do Corinthians cresceu no primeiro semestre e saltou de R$ 665 milhões para R$ 902 milhões. A situação é delicada.

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Este foi o maior aumento das dívidas entre os clubes que publicaram balancetes até o momento, de acordo com informações do Blog do Rodrigo Capelo, no GE. Vasco e Grêmio, por exemplo, são clubes que não elevaram suas dívidas em meio a pandemia do novo coronavírus.

O perfil da dívida alvinegra também piorou bastante. Em dezembro do ano passado, as dívidas de curto prazo, aqueles que têm que ser pagas em até um ano, cresceram de R$ 399 milhões para R$ 548 milhões. Aumento de R$ 148 milhões em seis meses. As dívidas de longo prazo saltaram de R$ 266 milhões para R$ 354 milhões.

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Receita do Corinthians cresceu

No primeiro semestre de 2019, o Corinthians faturou R$ 208 milhões em receitas. Neste ano, foram R$ 310 milhões. As receitas com TV, por exemplo, subiram de R$ 92 milhões para R$ 96 milhões. As receitas com atletas saltaram de R$ 21 milhões para R$ 142 milhões. Motivo principal: a venda de Pedrinho para o Benfica no começo do ano.

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Bilheterias e estádios, como era de se esperar, caiu de R$ 30 milhões para R$ 7 milhões. O Timão jogou com torcida entre o janeiro e março. Na primeira quinzena de março as competições foram paralisadas devido a pandemia. Com associados, as receitas também caíram, de R$ 21 mi para R$ 16 mi.

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