Reforços de chegada: Grêmio separa bolada milionária da venda de Everton Cebolinha para contratações

Após o acordo que culminou com a transferência de Everton Cebolinha ao Benfica, de Portugal, o Grêmio aguarda ansiosamente o recebimento dos valores acordados. Os portugueses têm até o próximo dia 15 de setembro para honrar com o pagamento de 20 milhões de euros, cerca de R$ 128,2 milhões na atual cotação. À espera do montante, conforme apura a imprensa do Rio Grande do Sul, a diretoria comandada por Romildo Bolzan Jr. já teria um destino para o dinheiro.

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Graças à boa capacidade de negociação do presidente, o Grêmio, que detinha 50% dos direitos econômicos do jogador, conseguiu aumentar consideravelmente a sua participação na venda. Isso porque o empresário Gilmar Veloz, dono de 30%, cedeu 5% ao Imortal, ao passo que o mecenas Celso Rigo e o Fortaleza, detentores respectivos de 10% dos direitos, cederam 2% cada um.

Fechando a conta, o Grêmio terminou com 59% do valor da venda de Everton, o que representa R$ 70 milhões. Informações apuradas pelo portal GaúchaZH apontam que a maior parte deste montante será destinada para contratações ou gastos do dia a dia do clube.

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Há pelo menos dois pontos de carência, considerados pela comissão técnica, ao atual plantel à disposição de Renato Portaluppi. O treinador aguarda a chegada de um centroavante e, talvez, um lateral-esquerdo. A diretoria adicionará R$ 25 milhões ao fluxo financeiro, o que aumentará o poder de mercado do clube.

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Com a austeridade financeira de Romildo Bolzan Júnior, o controle dos gastos seguirá firme. Pelo menos R$ 22 milhões do valor da venda de Éverton será utilizado para amortizar os endividamentos com bancos, em virtude de empréstimos feitos para o contorno da crise provocada pela pandemia do coronavírus. Os demais R$ 23 milhões são esperados para quitar os contratos de imagem e salários dos jogadores que, após acordo, foram definidos para serem pagos ao longo de 2021 e 2022.

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