Ronaldinho e Assis são condenados, mas deixam prisão no Paraguai

Ronaldinho e seu irmão, Roberto Assis, ficaram presos por quase seis meses no Paraguai. Ambos foram detidos no dia 6 de março, na Agrupación Especializada de Assunção. Dois dias antes, eles haviam chegado ao país e receberam documentos falsos ao desembarcarem no país.

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No hotel, Ronaldinho e Assis receberam a visita das autoridades paraguaias, que confirmaram que eles estavam em posse de cédulas de identidade e passaportes com dados falsificados. Ronaldinho havia viajado ao Paraguai para participar de um evento beneficente.

Ronaldinho e Assis estavam em prisão domiciliar

No dia 7 de abril, com pouco mais de um mês presos na Agrupación Especializada, Ronaldinho e Assis foram encaminhados à prisão domiciliar. Eles ficaram todo esse tempo em um hotel de luxo do centro de Assunção, capital do país. 

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Nesta segunda-feira (24), a Justiça acatou o pedido do Ministério Público em audiência que foi transmitida ao vivo pela TV Justiça do Paraguai. Apesar de os dois terem sido liberados, houve condenação para ambos. O juiz de garantias Gustavo Amarilla suspendeu a condenação.

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Ronaldinho ficará em liberdade condicional por um ano, enquanto Assis ficará por dois. Eles tiveram que pagar multa de 90 mil (R$ 502 mil) e 110 mil (R$ 613), respectivamente. Desde o começo, o Ministério Público investigava esquema de falsificação de documentos e lavagem de dinheiro. 

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Para autorizar a volta ao Brasil, a Justiça do Paraguai fez alguns pedidos: que eles tenham residência fixa no Brasil e que tenham também um celular para fácil contato. Ronaldinho e Assis viajaram ao Paraguai dias antes de a OMS decretar a pandemia do novo coronavírus.