O atacante Bruno Henrique tem sido questionado por alguns torcedores do Flamengo. O clube, agora comandado por Domènec Torrent, é lanterna do Campeonato Brasileiro e perdeu por 3 a 0 para o Atlético-GO, no meio de semana. São duas derrotas em duas partidas.
Se dentro de campo, o camisa 27 tem sido questionado por não estar rendendo o mesmo que antes, fora de campo Bruno Henrique continua com um problema: o uso da CNH falsa apresentada em blitz no Rio de Janeiro, em fevereiro, pode levar a indiciamento do atacante rubro-negro.
Inquérito policial contra Bruno Henrique segue em andamento em delegacia do RJ
No dia 29 de fevereiro, Bruno Henrique foi parado na blitz da Lei Seca, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, e apresentou à polícia uma CNH de São Paulo que não constava no registro do Detran. O documento foi apreendido. No dia 13 de março, peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli concluíram que a CNH apresentada pelo jogador era falsa
O número do documento e a cédula utilizada foram forjados, de acordo com o laudo. No mesmo dia em que o resultado da perícia foi divulgada, o jogador compareceu ao 16º Distrito Policial (DP) da Barra da Tijuca e prestou depoimento ao delegado Giniton Lages.
O Radar Esportes entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio de Janeiro. “Segundo informações da 16ª DP (Barra da Tijuca), o inquérito policial está em andamento e, no momento, não há novidades para divulgar sobre o caso”, informou a assessoria.
A investigação sobre o caso segue em andamento e o jogador pode ser indiciado pelo uso de documento falso. A pena para este tipo de crime é de até seis anos de reclusão. O indiciamento ou não ocorre apenas após a conclusão do inquérito.