Caso Ronaldinho: ex-craque recebe mais uma má notícia da Justiça do Paraguai

Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis, seguem presos no Paraguai. Os brasileiros estão no país vizinho desde o dia 4 de março, quando chegaram lá para participar de um evento beneficente em Assunção. Com cédulas de identidades e passaportes falsos, os dois foram detidos e encaminhados à prisão no dia 6 de março.

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Ronaldinho e Assis ficaram presos na Agrupación Especializada, em Assunção, e a defesa teve o trabalho dificultado devido à pandemia causada pelo coronavírus. Em abril, os irmãos brasileiros conseguiram sair da Agrupación e foram transferidos para a prisão domiciliar em um hotel de luxo do centro histórico da capital paraguai.

O ex-craque do Barcelona, do Atlético-MG e da seleção brasileira deu entrevista a uma TV local e afirmou que estava com saudade da mãe e do filho. Ronaldinho passou o aniversário de 40 anos preso. Para piorar a situação, não há previsão de quando ele e seu irmão vão deixar o Paraguai e retornar ao Brasil.

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Justiça do Paraguai nega pedido da defesa de Ronaldinho

A defesa dos brasileiros entrou com recurso para que eles fossem soltos, mas a Quarta Câmara do Tribunal de Recursos indeferiu o pedido na última sexta-feira (10). Neste cenário, Ronaldinho e Assis seguirão em prisão domiciliar no Paraguai. A acusação que recai sobre eles é a do uso dos documentos falsos.

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De acordo com informações da agência EFE, a Quarta Câmara ainda considerou o requerimento feito pela defesa dos brasileiros como “inadmissível”. A prisão preventiva pode durar até setembro. Já são quatro meses detidos no Paraguai.

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