Corinthians: guerra política fica escancarada e Andrés se defende como pode

A situação financeira do Corinthians é muito difícil. A Caixa Econômica cobra R$ 536 milhões na Justiça. Além disso, há mais de 200 milhões negativos. A dívida do clube passa da marca de R$ 700 milhões. Apesar disso, o Corinthians anunciou a contratação do atacante Jô, de 33 anos, que chega para contrato de três anos e meio.

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Apesar da contratação, o ambiente político conturbado permanece. Nesta quinta-feira (18), o Parque São Jorge amanheceu com muros pichados. O presidente Andrés Sanchez, que caminha para o fim do mandato, foi duramente xingado. “Fora Andres pilanta”, dizia uma das pichações. “Câncer maldito”, estava escrito em outro. “Se gritar pega ladrão, não fica um”.

Corinthians emite nota e Andrés se defende como pode

Diante da situação econômica conturbada – e ficou ainda mais por causa da pandemia do novo coronavírus -, Andrés Sanchez está de mãos atadas no Timão, após os ataques, o clube emitiu uma dura nota em que classificou o episódio como lamentável e feito por covardes. As pichações foram feitas durante a madrugada.

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“É lamentável que, em ano eleitoral, milicianos e patifes queiram tumultuar o trabalho sério que está sendo feito neste momento difícil”, diz trecho do comunicado. A nota diz ainda que são 90 dias sem jogos e que houve queda de receita, mas promete anunciar novos patrocinadores em breve.

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De acordo com o texto, os ataques a atual diretoria só interessa aos inimigos do clube. A nota termina dizendo que “criminosos serão punidos e que o futuro do Corinthians não será manchado”, diz.

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