Advogado faz duras críticas e afirma que Neymar está foragido: ‘Pedi a prisão’

O atacante Neymar é alvo de mais uma polêmica extra-campo. Responsável por denunciar o jogador do Paris Saint-Germain por conta de prática de homofobia em um áudio vazado na última semana, o advogado Ângelo Carbone comparou o boleiro e seus parças a um grupo extremista, e afirmou que ele fugiu ao deixar o país para retornar à França. E diante disso, o jurista entrou com um pedido de prisão.

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Em entrevista exclusiva ao site NaTelinha, o advogado explicou que a abertura da ação contra o atleta vai mais além do fato do boleiro ter chamado o ex-namorado de sua mãe de viadinho, como ficou claro no áudio vazado. Carbone disse que ao ter sido procurado pela Associação LGBT+, representada por Agripino Magalhães, notou que o caso transpassava a esfera de uma simples afirmação de homofobia.

“Ele queria matar o sujeito”, afirmou Carbone explicando na sequência o porquê de ter adotado a prática de queixa-crime. 

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“Queixa-crime é um pedido de abertura de inquérito policial, normalmente feito porque nenhuma delegacia quer investigar”, explicou Ângelo Carbone.

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Segundo o advogado, a ação foi acatada pela Promotoria, que já encaminhou o processo para que Neymar seja devidamente investigado. Na gravação viralizada na última semana, o atacante do Paris Saint-Germain está conversando com parças e hostiliza Tiago Ramos, alguns parças do jogador sugeriram torturar o modelo com um cabo de vassoura, enquanto outros fizeram ameaças de morte.

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“Ele queria matar o cara só porque era bissexual e namorava a mãe dele. Ele tem que entender que tem lei pra todo mundo”, disparou o advogado.

Volta à França

Após passar mais de três meses em sua mansão no Rio de Janeiro cumprindo a quarentena, Neymar retornou à França na última semana, e brevemente deve se apresentar no clube parisiense para reiniciar os treinamentos.