O atacante Neymar está envolto em mais uma polêmica fora das quatro linhas. Nesta terça-feira (16), o Ministério Público de São Paulo acatou um pedido de apuração contra ameaças sofridas pelo LGBTI+ Agripino Magalhães por parte de Neymar e seus “parças”.
Tudo começou após Agripino entrar com um processo contra o atacante do Paris Saint-Germain após o vazamento de conversas do boleiro com amigos onde o jogador deu declarações fortes sobre o namorado da mãe, Tiago Ramos, enquanto os amigos sugeriram “dar cabo” do modelo.
Após a abertura da ação, o ativista recebeu várias ameaças de morte, e acabou relatando ao Ministério Público.
“O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) acatou o pedido de apuração das ameças de morte que o ativista LGBTI+ Agripino Magalhães vem sofrendo depois que denunciou o jogador Neymar Jr. e seus amigos por crimes de homofobia, incitação ao ódio e ameaça de morte de um LGBTI”, informou o órgão, em nota divulgada pelo jornal Extra.
Na gravação divulgada, Neymar chama Tiago Ramos de viadinho, e os colegas sugeriram que o modelo fosse torturado com um cabo de vassoura.
” Ser LGBTI+ é, antes de tudo, uma ação política. É uma afirmação diária de nossa existência e busca por respeito aos direitos”, disse o ativista na web.
Pedidos
Além da denúncia, Agripino Magalhães pediu para o MP efetue a condução à força do atacante para depor no Brasil – Neymar retornou à Paris para se reapresentar no PSG – e ainda solicitou à Justiça o bloqueio do jato particular do atleta para que ele pague uma possível indenização à comunidade LGBTI+ que pode ficar na casa do R$ 2 milhões.