Corinthians pode sofrer dura punição da Fifa por conta de dívida com jogador; entenda

Além de todo o cenário adverso por conta da paralisação do futebol por conta da pandemia que agravou ainda mais a sua crise financeira, o Corinthians esbarra em um novo problema para resolver. O clube paulista tem até o fim deste mês para quitar uma parcela da compra do zagueiro Bruno Méndez, contratado junto ao Montevideo Wanderers, do Uruguai. 

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O time do país vizinho acabou acionando a Fifa após o não pagamento de 1 milhão de dólares (R$ 5,37 milhões na cotação atual) que deveria ter quitado no dia 30 de junho do ano passado. Bruno Méndez foi adquirido pelo Timão ao custo de 3,5 milhões de dólares (R$ 18,8 milhões na cotação atual).

O montante foi dividido em quatro parcelas. Contudo, o Corinthians só pagou a primeira parcela. O último vencimento no valor de 500 mil estava fixado para o dia 30 de junho de 2020. Ou seja, certamente também atrasará. Duas parcelas de 1 milhão de dólares cada estão atrasadas, e diante deste cenário, o clube uruguaio acionou a Fifa. Momentaneamente, somente a parcela mais antiga avançou nos processos da entidade máxima.

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Riscos de punição

De acordo com a Fifa, o clube alvinegro tem até o dia 30 de junho para pagar a parcela de US$ 1 milhão, ou sofrerá sanções, como perda de pontos no certame nacional, algo semelhante ao que o Cruzeiro enfrentou no fim do último mês. A outra parcela em aberto está em tramitação, e também pode render problemas ao Corinthians.

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Em entrevista ao site Meu Timão, o diretor do clube uruguaio, Sebastian Garcia, informou que tentou conversar algumas vezes com a diretoria alvinegra, mas não obteve avanço. Precisando do dinheiro por se tratar de uma equipe de menor expressão, o Montevideo Wanderers não teve alternativa, e acabou acionando a Fifa.

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“Sempre buscamos primeiro um acordo com o clube. Não era nossa intenção ir até a Fifa. No começo conversamos bastante com os dirigentes do Corinthians. Foram muito amáveis. Mas não encontramos a forma para receber o que nos deviam. Não tivemos outra alternativa”, disse o dirigente do Wanderers.