Tifanny Abreu, atleta trans do vôlei, treina em casa para manter forma física

A atleta trans Tifanny Abreu, do Sesi Vôlei Bauru, é uma das muitas que estão em casa devido a pandemia causada pelo novo coronavírus – a Covid-19 já matou mais de 24 mil pessoas em todo o Brasil. As competições de vôlei estão suspensas e ainda não há previsão de retorno das atividades.

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Seguida por mais de 40 mil pessoas no Instagram, Tifanny postou parte de sua rotina na rede social. Nos últimos dias, ela postou uma foto fazendo exercícios em sua casa. “Bom dia! Começando a semana com FOCO, FORÇA e FÉ, sempre com pensamentos e atitudes positivas, que tudo já já vai passar”, escreveu Tifanny.

Os seguidores da atleta postaram diversas mensagens para ela. “Maravilhosa” foram alguns dos adjetivos usados para elogiá-la. Também teve seguidor pergutando sobre o tênis que ela estava usando.
Dias antes, Tifanny havia postado que estava treinando na sala de casa.

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Tifanny é a primeira atleta trans do vôlei brasileiro

A presença de Tifanny nas quadras causou polêmica. Um dos momentos mais intensos aconteceu no ano passado, no confronto entre o Bauru, sua equipe, e o Sesi Rio de Janeiro, treinado por Bernardinho. O treinador multicampeão ficou irritado com um lance de Tifanny. “Um homem, é f…”, esbravejou Bernardinho.

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À época, muitos internautas concordaram com o treinador. Outros ficaram ao lado de Tifanny e acusaram Bernardinho de transfobia. A presença de atleta trans em quadra é permitida pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB).