Ex-jogador do Flamengo detona postura da atual diretoria por volta: ‘Se um jogador morre?’

Apesar do cenário de pandemia do coronavírus no país, o Flamengo segue disposto a retomar as suas atividades. E a semana foi repleta de polêmicas envolvendo o rubro-negro carioca. No dia seguinte da questionada reunião entre o presidente Rodolfo Landim com o presidente Bolsonaro, em Brasília, o clube foi flagrado desobedecendo as ordens da prefeitura, realizando treinamentos no CT Ninho do Urubu.

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Em entrevista ao FOX Sports na última quinta-feira (21), o goleiro Felipe que atualmente defende as cores do Botafogo-PB, mas que passou pelo clube rubro-negro no passado detonou o posicionamento da diretoria do Flamengo diante de um cenário tão delicado na luta contra a Covid-19.

Segundo o arqueiro, falta sensibilidade por parte da cúpula diretória. Felipe indagou qual seria o motivo da pressa uma vez que não há sequer uma previsão superficial de retomada das competições, destacando que os jogadores podem se contaminar e levar para os seus familiares, e também os casos já registrados no clube, inclusive a morte do massagista Jorginho.

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“Os grandes clubes estão sentindo o impacto financeiro. São vidas sendo perdidas. Não quero desejar o mal de ninguém, Deus que livre, mas imagina um atleta de nível internacional treina e vem a óbito? Imagina a repercussão negativa? Esse tema vem à tona toda vez. Acho que falta humanidade na diretoria do Flamengo”, finalizou.

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Atividades seguem

Após ser flagrado na última quarta-feira (20) pelo helicóptero da TV Globo, o Flamengo segue dando sequência aos treinamentos. Nesta sexta (22), o técnico Jorge Jesus deve dividir os jogadores em três campos do Ninho do Urubu.

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O clube terá até a próxima semana para responder questões de um inquérito aberto pelo Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro sobre a retomada precoce às atividades.