Caso Ronaldinho: ex-craque segue preso e foi esquecido pelo ‘patrão’ Bolsonaro

Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis, seguem presos no Paraguai desde o dia 6 de março. No dia 4 daquele mês, os dois chegaram à Assunção, capital do país vizinho ao Brasil, para participar de alguns eventos, como o lançamento de um livro sobre a vida do craque.

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Ronaldinho e Assis receberam cédulas de identidade e passaportes falsos, acabaram detidos e foram parar atrás das grades, onde ficaram por 32 dias. No dia 7 de abril, os irmãos deixaram a Agrupación Especializada de Assunção e foram para a prisão domiciliar.

Jair Bolsonaro não fala sobre Ronaldinho

Ronaldinho apoiou publicamente Jair Bolsonaro na campanha presidencial de 2018. Após a eleição de Bolsonaro, o ex-craque do futebol mundial foi declarado embaixador do turismo. O cargo é voluntário, não remunera e faz parte de um programa da Embratur em que personalidades brasileiras exercem o papel de embaixadores de atrações turísticas do país.

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Desde que Ronaldinho foi preso, Jair Bolsonaro não se manifestou sobre o seu apoiador. O presidente se mantém em silêncio sobre a prisão do ex-jogador do Atlético-MG e da seleção brasileira, mas o governo já se envolveu no caso de alguma forma.

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Ex-ministro entrou em contato com a Justiça do Paraguai

Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública, entrou em contato com a Justiça do Paraguai para saber as condições envolvendo a prisão de Ronaldinho. Moro teria recebido algumas informações, como saber para onde Ronaldinho e Assis seriam encaminhados após detenção com documentos falsificados.

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