A temporada 2019 do Cruzeiro foi frustrante para a história do clube. Com problemas dentro e fora das quatro linhas, o time mineiro mergulhou em dívidas e ainda amargou o primeiro descenso para a Série B do Brasileirão. Tido como um dos pilares da equipe há algumas temporadas, o zagueiro Leo revelou em entrevista ao canal “Deus me Dibre”, no Youtube, que alguns jogadores do grupo do ano passado se revoltavam com a situação da equipe e com os casos de indisciplina.
Segundo ele, o cenário acabou trazendo contornos drásticos por conta de falta de um poder mais enérgico da diretoria. Questionado sobre a postura de Thiago Neves, tido como um dos grandes protagonistas nas confusões de bastidores, Leo revelou que houve cobrança sobre o armador, mas a diretoria não se posicionou de forma contundente.
“Não faltou cobrança, não faltou exigência, houve dias em que exigimos muito. E quase jogamos ele (Thiago Neves) dentro do armário, passamos a ele várias questões. Só que tem uma questão que somos funcionários do clube, há coisas que vêm de cima, da diretoria, e somos pressionados como um todo”, disse Leo ressaltando a importância da hierarquia, algo segundo praticamente inexistente na Raposa.
Campanha pífia no Brasileirão
Alvo de vários processos de investigação por conta de corrupção em sua gestão, o Cruzeiro se perdeu também dentro das quatro linhas. No certame nacional, o time mineiro computou apenas 36 pontos em 38 rodadas, e terminou na 17ª posição, sendo assim rebaixado para a Série B pela primeira vez em sua história. O revés diante do Palmeiras, no Mineirão, acabou selando a derrocada da Raposa.
O duelo acabou sendo encerrado antes da conclusão dos 90 minutos de jogo por conta de protestos oriundos das arquibancadas. O policiamento teve que agir de forma incisiva para evitar um cenário ainda pior. Banheiros e algumas dependências do Mineirão foram depredadas.