Souza, ex-volante do São Paulo, fala sobre carreira, decepções e Jair Bolsonaro

Ex-volante de Vasco, São Paulo e Grêmio, Souza joga no futebol árabe há dois anos. O jogador pensa em retornar ao Brasil e sonha em ser campeão pelo time de São Januário. “É o meu sonho. Mas preciso que o Vasco tenha um time competitivo”, afirmou volante, que descartou a possibilidade defender um clube rival.

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Souza também contou que Vanderlei Luxemburgo e Andrés Villas-Boas e Vitor Pereira foram os treinadores que mais lhe ensinaram ao longo da carreira. Por outro lado, o volante afirmou que não aprendeu muita coisa com o atacante Renato Gaúcho na época em que jogou no Grêmio.
Souza também revelou que se decepcionou com Edmundo, após ser humilhado pelo atacante em uma partida do Vasco. O volante iniciava a carreira e Edmundo já era um jogador consagrado quando o humilhou no vestiário após um jogo contra o Cruzeiro, no Mineirão.

Souza opina sobre política nacional

Muitas pessoas cobram que jogadores de futebol se posicionem politicamente. Normalmente, os atletas não assumem suas posições políticas, seja por medo de perderem financeiramente com isso, seja por total alienação diante da política nacional. O ex-volante do São Paulo, Souza, fugiu à regra e comentou sobre política em entrevista ao jornalista Jorge Nicola.

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Souza afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi bom até determinado momento por ter dado oportunidades para muitas pessoas. “Mas chegou um momento em que a corrupção como um todo tomou conta do partido”, afirmou o jogador. Lula foi presidente entre 2003 e 2010 e tem duas condenações por corrupção e lavagem de dinheiro.

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Souza também comentou sobre o atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo o jogador, Bolsonaro é uma pessoa que tem tentado fazer as coisas de forma correta, apesar de cometer erros, e que leva porrada de algumas pessoas que não aceitam perder. “O presidente está tentando fazer o trabalho dele. Tá ruim? Espera e vai chegar o momento de você votar, tira ele de lá e acabou. Esse é um dos motivos de a gente nunca ir para frente”, afirmou o volante. 

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