Caso Ronaldinho: investigação complica e outros crimes estão na mira; ‘possíveis conexões’

Ronaldinho e seu irmão e empresário, Roberto Assis, seguem presos no Paraguai. Os dois estão em um hotel do centro histórico de Assunção, capital do país, desde o dia 7 de abril, quando a Justiça autorizou que os irmãos fossem enviados para a prisão domiciliar depois de 32 dias atrás das grades.

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Ronaldinho e Assis chegaram ao Paraguai no dia 4 de março, foram detidos com cédulas de identidade e passaportes falsos e dois dias depois acaram presos. Eles foram encaminhados à Agrupación Especializada, presídio de segurança máxima que abriga policiais que se envolveram com o crime.

Investigações podem complicar situação do ex-craque do Barcelona

Ronaldinho passou o aniversário do filho e o próprio aniversário na cadeia. A defesa dos brasileiros tenta autorização para que eles voltem ao Brasil. As investigações continuam e as declarações do fiscal Marcelo Pecci, do Ministério Público, em entrevista à TV ABC Color, mostra que a situação não é nada fácil.

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“A investigação é mais ampla porque seguimos analisando possíveis conexões com outros feitos puníveis de conteúdo patrimonial que eles poderiam cometer aqui”, explicou o fiscal. Em outras palavras, as investigações analisa possíveis conexões com outros crimes, como lavagem de dinheiro.

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Pena pode chegar a até 10 anos

O uso de documentos falsos pode render cinco anos de prisão no Paraguai. Já a lavagem de dinheiro pode dar até 10 anos de cadeia. A defesa de Ronaldinho e de Assis segue ligada no processo. Sérgio Queiroz é o advogado dos irmãos. Ele está acompanhando o caso de perto no Paraguai.

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