Ronaldinho e o irmão Roberto Assis seguem presos no Paraguai. Os dois cumprem prisão domiciliar enquanto aguardam o desdobramento do caso em que foram detidos com documentos falsos. Os dois receberam cédulas de identidade e passaportes adulterados quando chegaram ao país, em março. Dois dias depois acabaram presos na Agrupación Especializada, em Assunção.
No dia 7 de abril, a defesa dos brasileiros tentou mais uma vez tirá-los da prisão e levá-los para casa. O pedido foi aceito e Ronaldinho e Assis foram encaminhados para um hotel do centro de Assunção. Eles pagaram fiança de R$ 8 milhões ao deixarem a prisão.
Assis já sabia de documentos falsos
Em entrevista ao programa Crime e Castigo, da TV ABC Color, Marcelo Pecci, fiscal do Ministério Público, contou detalhes da perícia realizada no celular de Roberto Assis, irmão e empresário de Ronaldinho. Segundo Pecci, Assis sabia dos documentos falsos. “Roberto já sabia, antes de vir, que estavam sendo confeccionados os documentos paraguaios”, afirmou.
Essa nova notícia complica a situação dos brasileiros porque contradiz o que eles disseram em depoimento. Tanto Ronaldinho quanto Assis afirmaram que foram surpreendidos com os documentos que lhes foram entregues no aeroporto de Assunção.
Mentira ou esquecimento
Marcelo Pecci afirmou à TV ABC Color que não saberia dizer se Ronaldinho e Assis se esqueceram ou mentiram sobre o recebimento dos passaportes. Pecci disse ainda que o aparelho de Ronaldinho não precisou ser periciado. Apenas o de Assis passou pela análise.