Caso Ronaldinho: MP monta teia, chega a possível quadrilha e tudo se complica

Os brasileiros Ronaldinho e Roberto Assis estão presos no Paraguai desde o dia 6 de março. O ex-craque do Barcelona e seu irmão foram detidos após serem flagrados com cédulas de identidade e documentos falsos depois que chegaram em Assunção, capital do país, no dia 4 de março. Dois dias depois, eles foram encaminhados a Agrupación Especializada.

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No presídio de segurança máxima da capital do país, Ronaldinho e Assis ficaram presos por 32 dias, até que a defesa conseguiu a transferência para a prisão domiciliar, mediante pagamento da fiança de cerca de R$ 8 milhões. Os dois estão em um hotel de Assunção, acompanhados pela polícia.

Homem é acusado de envolvimento no caso Ronaldinho

O Ministério Público do Paraguai concordou que Ronaldinho e Assis fossem encaminhados para a prisão domiciliar, mas as investigações continuaram. Na sexta-feira (24), um homem de 25 anos, identificado como Victor Manuel Cabrera Villalba, foi acusado pelo MP de ter envolvimento no esquema de adulteração dos documentos entregues a Ronaldinho e a Assis.

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Os procuradores, Osmar Legal,Marcelo Pecci, Federico Delfino e Alicia Sapriza apresentaram denúncia contra o envolvido por supostos documentos de associação criminosa e abuso de identidade. O homem teria contado com a ajuda de um primo, identificado como Gayoso. Este também será julgado. Há suspeita de que ele pertença a uma quadrilha que produz documentos falsos.

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Villalba teria participado de esquema

De acordo com a Procuradoria Geral da República, Victor Manuel Cabrera Villalba teria se encarregado de cuidar dos trâmites dos documentos que seria entregues a Ronaldinho e a Assis. Os brasileiros pegaram os documentos assim que entraram no Paraguai e foram detidos algumas horas depois, quando já estavam no hotel. Ronaldinho viajou ao Paraguai para participar de um evento beneficente em Assunção. A empresária Dalía López, que foi quem a convidou, segue foragida.

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