Com uma ascensão meteórica no futebol, Adriano viveu grandes momentos tanto no Flamengo em seu início de carreira, como na Europa vestindo as cores da Inter de Milão. Contudo, inúmeros problemas e polêmicas extra-campo minaram a carreira do Imperador, que acabou se afastando dos gramados precocemente.
Em entrevista ao programa “A Última Palavra”, do FOX Sports, o ex-agente de Adriano, o goleiro Tetra com a seleção brasileira em 94, Gilmar, lembrou do relacionamento de anos com o Imperador. Questionado acerca de qual motivo teria sido crucial para o declínio da carreira do jogador, o agente colocou a depressão como principal fator negativo.
“Foi uma pena, um desperdício. Quem conhece o Adriano, o talento e a produção que ele tinha. Tenho certeza que naquele ano ele poderia ser o melhor jogador do mundo, quem sabe seria ele depois do Kaká o cara que ganharia, tinha todas as condições. Depois da morte do pai dele ele teve alguns problemas, mas o que mais pegou foi a depressão. Ele não conseguiu lidar, eu não consegui lidar também, tentei o possível”, completou.
Números na carreira
A carreira de Adriano dentro do futebol profissional durou 16 anos. Após surgir e se destacar no Flamengo no início dos anos 2000, o Imperador não demorou muito tempo na equipe da Gávea, sendo vendido para a Inter de Milão. Jovem, o brasileiro acabou sendo emprestado para Fiorentina e Parma para adquirir bagagem.
No entanto, em seu retorno à equipe de Milão (2004 a 2008), o atacante foi extremamente decisivo e se tornou ídolo do clube. Em cinco temporadas com a camisa nerazzurri, o Imperador anotou 74 gols, faturando quatro edições do Campeonato Italiano, duas edições da Copa da Itália e duas Supercopas da Itália.
Posteriormente, Adriano voltou ao Brasil e ainda vestiu as cores de São Paulo, Flamengo e Corinthians – nos dois últimos conquistou uma edição do Brasileirão.