A diretoria do Flamengo não gostou de ver o ex-presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, afirmar que se ele fosse o presidente, não teria ocorrido o incêndio no CT Ninho do Urubu, ocorrido em fevereiro do ano passado e que matou 10 garotos da base do clube.
Em comunicada, a diretoria atual criticou as declarações de Bandeira de Mello. O clube segue tentando resolver todas as situações envolvidas no caso. Famílias têm protestado contra o Flamengo, mas a diretoria atual garante que tem feito de tudo para resolver as questões jurídicas envolvidas.
Bandeira explica declaração
Em entrevista ao jornalista Jorge Nicola, do Yahoo, Bandeira de Mello explicou que as declarações dadas na semana passada. “De acordo com o nosso planejamento, não teria havido o incêndio pois os meninos já teriam se mudado para o CT ocupado até o dia 2 de dezembro pelos profissionais”, afirmou o ex-dirigente rubro-negro.
“O CT que os profissionais ocupavam poderia ser ocupado pela base imediatamente, em dezembro. Bastavam ligeiras adaptações, aumentar o número de camas, coisas assim. Inclusive, enquanto a maioria da base estava de férias, o sub-17 disputava a final da Copa do Brasil. E, nessa final, já ocuparam o CT 1. E foi por isso que disse”, afirmou.
Ex-presidente é elogiado por sua gestão
Bandeira de Mello presidiu o Flamengo antes da vitória de Rodolfo Landim nas eleições. O ex-presidente do clube é elogiado pela postura que teve durante sua administração. Apesar de não ter alcançado sucesso em campo, Bandeira recebe muitos elogios porque colocou as contas do Flamengo em dia e possibilitou que a atual gestão pudesse fazer investimentos de peso.
No ano passado, o Flamengo conquistou Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores da América graças aos investimentos em jogadores como Arrascaeta, Bruno Henrique, Gabigol, que atuava por empréstimo, mas tinha salário alto, entre outros.