Coronavírus: Itália e Espanha admitem que jogos da Champions ajudaram a propagar vírus

O futebol mundial está paralisado devido à pandemia causada pelo novo coronavírus. Torneios como a Champions League, a mais importante competições de clubes do mundo, não estão sendo disputados desde o mês passado. Não há previsão de quando o futebol vai retornar ao normal em todo o planeta.

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Itália e Espanha são dois dos países mais afetados pelo coronavírus. Até o começo desta segunda-feira, a Itália registrava 23.227 mortes. A Espanha contava 20.453 falecidos. Os números têm deixado a população destes dois países bastante preocupadas com tudo o que vem acontecendo. O coronavírus se disseminou através da China para o mundo todo.

Jogos da Champions foram bombas biológicas

Diante do alto número de mortes, o futebol foi colocado em xeque e apontado como grande responsável pela disseminação dos vírus nos dois países que hoje contabilizam os mortos. Para o prefeito de Bergamo, George Gori, o jogo entre Atalanta e Valencia foi uma “bomba biológica”.

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Gori afirmou que não se sabia o que estava acontecendo na data do jogo, dia 19 de fevereiro. Quatro dias depois, a Itália registrou o primeiro caso de coronavírus. “Se o vírus já estava em circulação, os 40 mil torcedores que foram ao San Siro foram infectados. Ninguém sabia que o vírus estava circulando entre nós”, afirmou Gori, citando o confronto ocorrido no dia 19 de fevereiro, quatro dias antes do primeiro caso ser registrado.

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Prefeito de Madrid cita jogo na Inglaterra

O jogo entre Liverpool e Atlético de Madrid, disputado no dia 11 de março, na Inglaterra, também pode ter colaborado coronavírus. José Luiz Martinez-Almeida, prefeito de Madrid, afirmou agora que não faz sentido três mil torcedores do time espanhol terem viajado naquela época. No mesmo dia, a Organização Mundial da Saúde declarou a pandemia.

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