Caso Ronaldinho: empresária segue foragida e craque pode se dar mal: ‘pena de 3 a 10 anos’

O mundo todo continua acompanhando o caso Ronaldinho. O ex-craque do futebol mundial está preso no Paraguai desde o dia 6 de março. Ronaldinho e Roberto Assis, seu irmão e empresário, foram detidos no dia de 4 março, em hotel de Assunção, com cédulas de identidade e passaportes falsos.

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A situação dos irmãos brasileiros se complicou no dia 6, quando foram enviadas para a Agrupación Especializada de Assunção, presídio de segurança máxima montado em um quartel da capital do Paraguai. O local abriga integrantes do crime organizado e ex-policiais que cometeram crimes.

Empresária Dalia López segue foragida

A empresária Dalia López é um dos principais nomes envolvidos no caso. Ela é dona da empresa responsável por levar Ronaldinho ao Paraguai para participar de um evento beneficente. A empresária também seria a responsável por entregar os documentos falsificados para Ronaldinho e Assis.

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A defesa de Dalia entrou na Justiça para que ela possa responder à acusação de falsificação em liberdade. “Entrei com a ação porque estou em perigo iminente de ser privada da minha liberdade física”, diz a empresária no habeas corpus genérico apresentado ao juiz penal Rolando Duarte.

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Ronaldinho pode pegar até 10 anos de cadeia

No mês passado, o especialista em direito penal internacional, Acácio Miranda, concedeu entrevista a um canal de TV e falou sobre a prisão de Ronaldinho. Para o especialista, àquela altura, a situação era complicada. “A pena vai de três a dez anos mais ou menos, pela lavagem (de dinheiro). Pela falsificação é um pouco menor, de um a cinco anos”, afirmou.

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Para Ronaldinho ser condenado a até 10 anos de detenção, as investigações teriam que chegar a um esquema de lavagem de dinheiro. Do contrário, a condenação para falsificação é de até cinco anos. Independente da pena, o ex-craque do Barcelona e da seleção brasileira se envolveu em uma situação complicada.