O futebol brasileiro está paralisado desde o mês passado devido à pandemia causada pelo novo coronavírus. O vírus, que se disseminou a partir da China, se espalhou praticamente por todos os países do mundo e deixou a situação complicada. O futebol, assim como praticamente todas as outras atividades, foi prejudicado e as partidas suspensas.
No Brasil, os torneios estaduais foram paralisados pelas federações locais. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também paralisou a Copa do Brasil e não sabe quando o Campeonato Brasileiro, inicialmente marcado para maio, vai começar. A Conmebol parou os jogos da Copa Libertadores da América e da Copa Sul-Americana.
Futebol e política caminham lado a lado e em meio à pandemia do coronavírus a situação fica ainda mais clara. De acordo com o jornalista Cosme Rimoli, do R7, alguns dirigentes torciam pela saída de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde. O motivo: Mandetta era muito rígido ao defender o isolamento social como forma de conter o novo coronavírus. Com isso, os jogos de futebol ficavam inviáveis.
Ainda segundo Rímoli, havia em várias federações a sensação de que se Mandetta fosse demitido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o futebol brasileiro poderia seguir o alemão, que já liberou os clubes para a retomada do campeonato nacional.
Brasil sem eventos esportivos
Mandetta foi demitido por Bolsonaro nesta quinta-feira (16). O ex-ministro não aceitava a volta de eventos esportivos, que costumam reunir centenas de pessoas, mesmo sem público. Há jogadores, comissão técnica, jornalistas, além de outros trabalhadores envolvidos em uma partida de volta. Resta saber como tudo será conduzido a partir de agora.