Caso Ronaldinho: autoridade brasileira abre o jogo sobre momento difícil vivido pelo craque

Craque do futebol conhecido em todo o mundo, Ronaldinho está preso no Paraguai desde o dia 6 de março. Seu irmão, Roberto Assis, também está detido. Os dois entraram no Paraguai no dia 4 de março e foram interpelados pelas autoridades policiais por portarem cédulas de identidade e documentos falsos.

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Na semana passada, depois de 32 dias presos na Agrupación Especializada, em Assunção, Ronaldinho e Assis foram autorizados a ficarem em prisão domiciliar. Ambos estão em um hotel do centro histórico de Assunção. Eles não podem sair do local para nada e estão sub custódia policial. Foi esse o único pedido feito pelo Ministério Público para que os dois deixassem a prisão.

Cônsul visita Ronaldinho em prisão domiciliar

Cônsul-geral adjunto do Brasil no Paraguai, Afonso Nery acompanha de perto o caso envolvendo o craque do futebol mundial. Em entrevista à ESPN, o representante do Itamaraty afirmou que visitou Ronaldinho e ficou junto a ele por três. Segundo Nery, os irmãos se sentem melhores agora que estão no hotel.

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“O hotel está vazio por causa da forte quarentena imposta pelo governo paraguaio. Ainda assim está privado de liberdade, tem só um policial que fica na recepção do hotel, dez funcionários seguem trabalhando (camareira, limpeza, restaurante, bar) por eles. Foi simpático”, afirmou Nery.

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Situação de Ronaldinho é lamentável

Para o representante brasileiro, a situação de Ronaldinho neste caso é lamentável porque calhou com o período de quarentena no Paraguai devido à pandemia causada pelo novo coronavírus. Nery lembrou ainda que a empresária Dali López, que foi quem deu o passaporte para Ronaldinho e Assis, está foragida. A Justiça do Paraguai retirou o pedido de prisão contra ela.

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