Ronaldinho Gaúcho tem regalias em prisão domiciliar no Paraguai

Após 32 dias detido no Agrupación Especializada, em Assunção, no Paraguai, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, já estão há mais de uma semana cumprindo prisão domiciliar em um luxuoso hotel no país vizinho, enquanto estão sendo investigados por falsificação de documentos.

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Alocados no Hotel Palmaroga, situado no centro da capital paraguaia, os dois brasileiros têm monitoramento diário e, por conta da pandemia do coronavírus, ainda são obrigados a cumprirem as recomendações dos órgãos de saúde, não podendo receber visitas. Pelo serviço do hotel, que está com as suas atividades suspensas, a dupla paga uma diária de 350 dólares por cada suíte ocupada.

Enquanto aguardam o julgamento, Ronaldinho Gaúcho e Assis passam o tempo com uma rotina na academia e passeando pelo edifício que possui 6.000 metros quadrados e foi reconstruído em 2019, mas que ainda mantém a sua fachada secular.

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Para que o Bruxo tenha mais um passatempo, o gerente do hotel confirmou que foi disponibilizado um espaço para que o ex-jogador possa fazer o que mais gosta. “Ontem levaram para ele uma bola. Habilitamos uma sala de cerca de 30 metros por 15 para as suas brincadeiras e embaixadinhas“, disse o gerente Emilio Yegros à AFP.

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Caso Ronaldinho está indefinido

Ronaldinho e Assis desembarcaram no Paraguai no dia 4 de março e acabaram sendo detidos sob posse de passaportes falsos. Dois dias depois da primeira ação da polícia, a dupla foi presa no Agrupación Especilizada. A Polícia de Assunção, desde então, busca descobrir ligações entre o ex-jogador e outras pessoas acusadas de tráfico e lavagem de dinheiro.

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Como condição para a prisão domiciliar ser acatada, R10 teve que depositar cerca de R$ 8 milhões para o Banco Nacional de Fomento, do Paraguai, e se comprometer a não deixar o país durante as investigações.