Caso Ronaldinho: conversa no celular de Assis pode complicar tudo – ‘eles sabiam’

Ronaldinho e seu irmão, Roberto Assis, seguem presos em Assunção, capital do Paraguai. Eles estão por lá desde o dia 4 de março, quando chegaram para que o ex-craque do futebol mundial pudesse participar de um evento beneficente na capital do país vizinho ao Brasil.

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Assim que desembarcaram no aeroporto, Ronaldinho e Assis receberam passaportes e cédulas de identidade falsas. No mesmo dia, foram detidos pelas autoridades locais, ainda no hotel em que se hospedaram. Dois dias depois acabaram sendo levados para a Agrupación Especializada, onde ficaram por 32 dias detidos ao lado de integrantes do crime organizado e ex-policiais criminosos.

Ronaldinho está em prisão domiciliar

Ronaldinho e Assis deixaram a prisão no dia 7 de abril e foram encaminhados para prisão domiciliar. Os dois estão hospedados em um hotel de luxo de Assunção. O único pedido do Ministério Público para soltar os dois foi o de que eles ficassem sob escola policial. O medo do MP paraguaio é que Ronaldinho e Assis fugissem para o Brasil.

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Perícia no celular pode complicar Ronaldinho e Assis

Uma das grandes dúvidas que ronda o caso é se Ronaldinho e Assis sabiam ou não que os documentos que receberam eram falsos. A defesa dos brasileiros alega que eles não sabiam e receberam a documento de bom grado, achando tratar-se de algo legítimo. A promotora que investiga o caso, Alicia Sapriza, pensa diferente.

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“Eles sabiam”, disse ela em entrevista a agência AFP. Alicia explicou também que a perícia nos celulares mostrou uma conversa de Assis em que ele fala dos documentos que receberiam dias depois. Tudo isso pode ser um complicador para o ex-craque do futebol mundial e seu irmão e empresário.

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