Caso Ronaldinho: empresária se dá bem na Justiça e craque pode pegar até 5 anos de cadeia

Ronaldinho e seu irmão e empresário, Roberto Assis, estão em regime de prisão domiciliar em um hotel de Assunção, capital do Paraguai, desde o dia 7 de abril. Os dois receberam autorização da Justiça paraguaia para deixarem a Agrupación Especializada, onde estavam desde o dia 6 de março.

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Ronaldinho e Assis foram detidos no dia 4 de março, após serem pegos com cédulas de identidade e passaportes falsos. Os números do documento eram verdadeiros, mas pertenciam a outras pessoas. Os dois estão enrascadas com a Justiça do país vizinho ao Brasil.

Dalia López se livre do pedido de prisão

A empresária paraguaia Dalia López foi a responsável por levar Ronaldinho para participar de um evento beneficente em Assunção. Partiu dela também a ideia de presentear Ronaldinho e Assis com passaportes e cédulas de identidade do país. 

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Ela estava sendo procurada pela polícia, mas acabou ganhando um prêmio: o Ministério Público do Paraguai retirou o pedido de prisão que constava na Polícia Nacional. Dalia López estava foragida desde que sua prisão havia sido anunciada. A defesa da empresária chegou a dizer que ela não se apresentaria porque não estava saindo de casa devido à pandemia causada pelo novo coronavírus.

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Ronaldinho pode pegar 5 anos de cadeia

Na contramão da empresária, Ronaldinho e Assis podem se dar mal. O porte de documentos falsos pode fazer com que eles sejam punidos com até cinco anos de cadeia. Os brasileiros seguem aguardando os trâmites legais do processo. Enquanto isso, ficam hospedados no hotel em Assunção. A defesa tenta autorização para retorno ao Brasil.

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